A (não tão) sutil diferença entre gerir e cuidar
Quando somos responsáveis por alguém ou por algo, nosso primeiro impulso é o de cuidar, zelar.
Seja uma pessoa, uma empresa ou um processo, perceber que tudo o que recebe atenção e dedicação cresce e evolui faz com que os frutos sejam ainda mais comemorados. Afinal, o cuidado valeu a pena e o significado dos resultados são mais intensos.
Cuidar dá trabalho. Demanda energia, tempo, foco e atenção individual. Não é todo mundo que está disposto a trilhar este caminho — e talvez este seja o grande dilema de líderes que buscam resultados em escala. Diante daquilo que é urgente, importante ou delegável, perde-se a preciosa oportunidade de olhar para o essencial. Se isso fosse feito, muitos dos problemas enfrentados nas organizações, independentemente do seu tamanho, seriam resolvidos.
Você deve estar percebendo que a palavra “cuidar” tem uma conotação mais acolhedora do que o seu sinônimo mais tradicional nas empresas. Tomei o cuidado de não falar em gestão, justamente porque acredito que as organizações que não perceberem a sutil diferença de significado entre cuidar e gerir terão muito mais dificuldades para sustentar os resultados pretendidos, em todas as suas dimensões.
A sua empresa está gerindo ou cuidando?