O futuro das organizações
Para onde vamos e o que o futuro nos reserva são perguntas que merecem ter uma análise mais profunda.
Longe de querer ser simplista ou fazer um exercício de futurologia, é importante compreender que a evolução da humanidade caminha de mãos dadas com a das organizações. A crise que estamos vivendo pode ser explicada pela obsolescência dos modelos de desenvolvimento e crescimento adotados por instituições públicas ou privadas.
As empresas que nasceram pós-internet têm mais chances de sobreviverem devido às novas concepções centradas na solução e modelos mais flexíveis. Com uma lógica inversa aos padrões tradicionais, posicionam o ser humano, a preservação da vida, no centro das decisões e utilizam a tecnologia como meio.
Esse novo formato está emergindo como forte tendência a priorizar a humanização. São as organizações com alma — assim eu as considero. Mais conscientes. Espaços que pedem uma comunicação mais fluida, pessoas com mais autonomia, sem hierarquia dominante, com regras simples, assertivas e diretas. Um lugar onde as decisões são tomadas de acordo com o nível de responsabilidade atribuído. Reuniões produtivas, com metas sustentáveis e resultados extraordinários baseados na subjetividade, não somente no financeiro, mas integrado a ele.
Acredito em duas premissas para refletirmos: transcender os modelos atuais e integrar. O período para a transição já iniciou. Isso vale para todos os tamanhos de instituições e para todas as pessoas.
Como você está se preparando para o futuro das organizações? Quais habilidades percebe que precisa desenvolver para participar ativamente da construção deste futuro — e não ser apenas um espectador da história?