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O mundo não é mais VUCA. É BANI!

Adriane Moraes

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Seja por modismo ou pela busca por uma explicação para tudo o que está acontecendo no mundo, é muito comum surgirem expressões, acrônimos ou siglas, conhecidas como Buzz Words.

BANI é a sigla mais recente, que tenta resumir as percepções sobre os sentimentos das pessoas de acordo com os acontecimentos que transformam a humanidade. Vem do acrônimo em inglês Brittle (Frágil), Anxious (Ansioso), Non linear (Não linear) e Incomprehensible (Incompreensível).

Este termo foi apresentado à sociedade durante um evento no Institute for The Future (IFTF) em 2018. O argumento é de que, agora, nós não vivemos mais no mundo VUCA (em português, VICA: Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo). Vivemos no mundo BANI.

Embora este termo tenha sido mencionado pela primeira vez há dois anos, ilustra perfeitamente os novos comportamentos que foram acelerados por causa da pandemia.

Se, de fato, explica o que alguns especialistas dizem sobre o mundo VUCA, agora BANI, eu não sei. Na real, não importa a sigla: o fato é que todos estamos buscando adaptação para que seja possível decidir nossos próximos passos.

Coloque energia naquilo que você faz bem e evolua o que pode, de fato, auxiliar a colocar ordem no caos. Uma das melhores formas é se dedicar ao autoconhecimento.

Inicie uma jornada para colocar a sua essência a serviço do mundo. Você vai ver que tudo fica menos ansioso, mais compreensível e mais antifrágil. Não importa se os acontecimentos são ou não lineares: você não pode controlar o que é externo. Olhe para dentro de si e descubra o seu potencial adormecido.

Não se prenda aos acrônimos. Você vai perder um tempo enorme tentando entender e, logo em seguida, uma nova Buzz Word surge. E a vida segue.

Busque fazer as escolhas que trarão paz, harmonia e um sentido de presença no mundo. Somente dessa forma é possível passar por todas as turbulências que vida sempre vai apresentar.

Seja a sua melhor versão no agora!

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Adriane Moraes

Consultora de desenvolvimento e cultura de colaboração. Meu propósito é humanizar organizações a partir do presente e construindo o futuro.